terça-feira, 25 de abril de 2017

A chegada do bebê - Lidando com o ciúme!

Não faço ideia de como foi pra você querido(a) leitor(a), mas a descoberta da gravidez mudou minha vida! Quando abri aquele papel de exame e vi o "positivo" veio um mix de sentimentos que eu não consigo explicar até hoje.

Menos de três anos depois, os mesmos sintomas... e agora? Voltamos ao mesmo laboratório e dessa vez a palavra “reagente” nos pegou de surpresa. E a primeira coisa que veio na minha cabeça foi: O ciúme! Tenho um bebê e vai chegar outro!

Miguel (7m) e Daniel (4a)

A barriga vai crescendo, começa toda aquela maratona de preparação do enxoval do bebê, e toda coisa nova que chega vem aquela pergunta: “E o presente pra mim mamãe?” e a mãe fica como? No chão, é claro!

Sempre levei muito a sério essa coisa toda de não usar presente como recompensa, pra não deixar Daniel dependente disso, porque a vida é dura e os primeiros 100 anos são os piores, e nem sempre tem recompensas! Ouvi muitas dicas tipo “dá um presente pra ele dizendo que foi o irmão mais novo que mandou”, mas depois ia ser como? Daniel não é besta, ia pensar como um bebê na barriga da mamãe mandou presente pra ele... O negócio era conversar, e conversar, e conversar muito!

Com a barriga enorme e todo aquele incomodo da gravidez, o abraço dele sempre ajudava! E ele vindo me perguntar quando o bebê vai chegar, me deixava toda derretida. Um poço de hormônio ambulante, já tava chorando até com comercial de TV, imagina quando o pequeno vinha me abraçar.

Mas ainda pensava como seria quando o bebê chegasse de verdade, como seria quando estivesse no resguardo e uma pilha de hormônios pós parto (No resguardo do Daniel cheguei perto de uma depressão pós-parto, mas isso é assunto pra outro post hehe)... Ficava pensando em bebês tubarões que os mais fortes comem os mais fracos dentro do útero, e toda essa teoria de “sobrevivência do mais forte”. Quando a mulher está grávida tem mais tendência a pensar certas besteiras! É só comigo ou aconteceu com vocês também?

Então como toda boa mãe hehe fui conversar com o dr. Google, e depois de muito ler, achei “10 jeitinhos de lidar com o ciúme entre os irmãos”, um post da revista Crescer que deixo nos favoritos até hoje pra quando vir aquele desespero eu olhar lá e me lembrar que tudo faz parte do desenvolvimento.

Então se liga nas dicas!!!

1. Jamais faça comparações entre eles. Os filhos são sempre muito diferentes um do outro. Que bom!
2. Incentive a admiração mútua, elogiando os pontos fortes de cada um.
3. O jeito que você gosta de cada filho tem a ver com afinidade, e isso é completamente normal. Mas não demonstre preferência.
4. Não se descuide do filho mais quieto, aquele que não pede afeto. Ele também precisa de você.
5. Às vezes, passe um tempo com cada filho separadamente, para dar atenção exclusiva.
6. Identifique as situações de ciúme e procure intervir antes que vire uma nova briga.
7. Reforce, sempre, que a amizade entre os irmãos é única. Conte sobre seus irmãos, se for o caso, e mostre exemplos em outras famílias.
8. Se o ciúme os deixar agressivos, tente canalizar essa raiva para atividades artísticas. Use argila, tinta, massinha, recortes...
9. Crie situações para que eles trabalhem em equipe, como em jogos e brincadeiras.
10. Não se desespere com as brigas. Elas são normais e fazem parte do desenvolvimento.


Isso vale para crianças maiores, sim, mas também serve para pequenos como os meus. Daniel tem 4 anos e Miguel tem 7 meses, mas volta e meia percebo como um quer o brinquedo do outro, ou como o mais velho quer sentar no colo com a mamãe ou o papai e deixar o pequeno sozinho no berço ou cercado. O que vale aqui é não se desesperar! É NORMAL, você não está sozinha nessa caminhada!

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