quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Vamos falar sobre amamentação?

Mãezinhas do meu coração, como eu senti saudade de escrever pra vocês! E também pra quem ainda não é mãezinha, mas esta aqui me acompanhando do mesmo jeito rs

Agosto chegou, e como prometido, vamos de post! E com a chegada de agosto, vem uma campanha que eu particularmente acho linda demais: Agosto dourado, o mês da amamentação! Vamos falar sobre amamentação?
Algumas pessoas não têm problema com amamentação, outras sofrem bastante! Eu tive um pouco das duas experiências... Mas antes de falar das minhas experiências, vamos falar porque a amamentação é tão importante!

O aleitamento é prioritário e deve começar ainda na sala de partos. A Organização Mundial da Saúde (OMD) recomenda como primeiro alimento o leite materno que deve ser oferecido em exclusivo até aos seis meses. Quando se esta em amamentação exclusiva, não há necessidade de oferecer água ou chá para o bebê, o leite materno tem tudo o que o bebê precisa para crescer de forma saudável e adequada! Claro que vão surgir dúvidas e questionamentos, “será que meu leite é suficiente?” “Ele chora tanto, meu leite deve ser fraco”
Primeiro: tire isso da sua cabeça! Não existe leite fraco! Se o bebê mamou e continua chorando, observe que tem outra coisa incomodando! Pra evitar problemas com a amamentação, é importante estar bem informada e também confiante! O momento da amamentação é entre a mãe e o bebê e com o tempo você vai perceber que não existe esse negócio de “instantâneo” e sim de você e o bebê se adaptarem um ao outro e conseguirem estabelecer uma forma boa para os dois de amamentação. Sentada, deitada, onde ficar melhor pra você e o bebê. Conselhos são bem vindos sim, mas se eles estão atrapalhando mais que ajudando, esqueça e siga seu coração de mãe. Apesar de defender que não existe esse “instinto materno instantâneo” também sei que coração de mãe não se engana!

Contraditório, não? Na realidade não, o que existe mesmo é tempo e experiência. Ser mãe é um “mundo mágico” em que não existe mágica nenhuma. Mãe mulher-maravilha sem nenhum super poder, só a boa vontade de dar sempre o melhor para o seu filho! Mas também vale lembrar que se você esta com dificuldades na amamentação procurem a orientação de um profissional de saúde ou uma mãe mais experiente, o importante é não desistir!

Então voltando as minhas experiências... Fui agraciada em ter um mamilo muito “bom” pra amamentação! Depois da cesárea fui para o quarto e minutos depois Daniel estava em cima de mim e mamando muito bem! Graças a Deus não tive problemas com bico rachado, falta de leite e outras coisas, tive todo o apoio do mundo, e mesmo sendo mãe de primeira viagem tive um período de amamentação muito bom. Consegui amamentar exclusivamente até os cinco meses, quando começamos a introdução alimentar, mas a amamentação continuou até os dois anos. Meu único arrependimento: Pequei pelo excesso. Amamentei Daniel enquanto podia, em todo canto a toda hora, e ele ficou viciado. O desmame do Daniel foi um processo complicado, estressante e doloroso, coisa que eu pretendo corrigir com Miguel!

Miguel Asaph - Livre Demanda!
Falando do Miguel, quando chegou ao quarto foi do mesmo jeito, meu bezerrinho não me deu trabalho nenhum pra pegar o peito, quem teve trabalho foi eu. Conciliar meu resguardo com uma criança de três anos não foi fácil, a pressão psicológica foi ainda maior do que “ser mãe de primeira viagem”. Esse mundo da maternidade tem muitos tabus, um deles é que se você já tem um filho já sabe de tudo... Mentira! Todo filho é um aprendizado. Miguel chegou ao mundo, e eu estava com esse pensamento, já que não tive problemas com Daniel, dessa vez vai ser fácil... Bum, outra mentira! Meu peito começou a rachar, quando ele ia mamar sentia a puxada arrancando a casquinha, ai meu Deus, gosto nem de lembrar. Sossego na hora de amamentar? Sentar numa cadeira de balanço, levantar os pés e cantar enquanto o neném se alimenta? Que nada! Dormir? Pior ainda! Nem tudo na maternidade são flores, nem muito menos espinhos. Dou créditos à bepantrix (genérico do bepantol porque né... rsrsrs) que ajudou na cicatrização nas feridas, mas acima de tudo dou créditos a mim: não desisti!

Com a maternidade aprendi que a gente sempre tem um pouquinho mais pra tirar, quando to cansada, consigo ficar um pouco mais acordada fazendo meu filho ninar, quando ta doendo consigo esquecer a minha dor pra cuidar do dodói dele. Aprendi a renunciar meu bem estar e o direito que tinha sobre meu corpo, pra alimentar meu filho. E mais que renunciar meu corpo, renunciar meu pensamento sobre conceitos pré formados a respeito da maternidade. Alimentar meu filho é uma dádiva, sim, mas também aprendi a não me martirizar quando precisei dar fórmula pra trabalhar. Dei o meu melhor, acima de tudo!

Recado para as mãezinhas que não conseguiram amamentar: vocês também são fortes, por quebrarem correntes na mente de que somente o neném é forte quando mama! Mãe que dá formula também cuida, porque renuncia o fato de pensar pela cabeça dos outros e decidir o melhor para os seus filhos. Viva as mamadeiras!



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