Até certa idade o bebê não tem ideia de que ele e a mãe são seres individuais, ele pensa que étudo uma coisa só! E vem cá, quem é que não queria ficar coladinho com o neném o resto da vida? Mas chega a hora de voltar a trabalhar, a vida tem que seguir, e a mamãe fica como? Se duvidar sofre mais que o neném.
É só com o passar do tempo, ao adquirir amadurecimento mental, físico e intelectual, que a criança vai conseguir perceber que é um indivíduo próprio – que tem o seu corpo, pensamentos e sentimentos. O processo de individualidade acontece de maneira gradual. E mesmo que entenda essa "separação", ele ainda vai ter a mãe como a maior proteção de todas.
Já Miguel é muito mais tranquilo! Dizem que os filhos geralmente são opostos, e os meus são mesmo rs. Miguel nunca teve problema em ficar com ninguém, desde que nasceu na igreja foi passeando de mão em mão rs
Próxima semana Miguel completa 1 aninho e graças a Deus ainda não entramos na fase da ansiedade! Como preciso trabalhar, contratei uma pessoa pra ficar com eles em casa, e Miguel é super apaixonado por ela! Quando ela chega, ele já vai pra ela e "esquece" de mim e eu consigo sair tranquila, mas também quando eu chego e ele me vê, sai de baixo! Não tem espaço nem pra o beijinho do papai, só quer mamãe! E também tem a questão do peito... Miguel ainda mama, e por passar um período muito longo longe de mim, quando me vê ele só quer saber de leitinho!
Algumas mães vão sofrer mais com essa crise, outras não. Ou possa ser que aconteça como no meu caso, um filho teve e outro até agora não apresentou nada! De toda forma, separei aqui dicas que me ajudaram muito com Daniel! O texto é da Nívea Salgado do blog Mil dicas de mãe!
Como lidar com a ansiedade de separação quando a mãe precisa se ausentar por alguns momentos?
Para que o bebê fique calmo nos períodos em que você precisa sair para resolver seus assuntos, algumas atitudes diárias são importantes:
– Brinque com ele: sabe aquela velha brincadeira de esconde-esconde? Então, ela pode ser útil para que o bebê entenda que os objetos e as pessoas vem e vão. Essa é uma boa maneira de explicar para ele de forma lúdica que, se você saiu por algum tempo, vai aparecer depois.
– Acostume-o com outras pessoas: é importante que o filhote entenda que, além da mãe, outras pessoas podem cuidar dele – como o pai, os avós ou até mesmo a babá. O ideal é que você acostume o pequeno com essas pessoas, aos poucos. Depois, quando precisar sair, você pode deixá-lo com os cuidadores com quem ele já está familiarizado. “Mas como, se ele chora sempre que o passo para outro colo?”, você pode estar se perguntando. Pois minha dica para esses momentos é: ocupe-se! Por incrível que pareça, Catarina reclamava muito menos por estar com sob outros cuidados quando me via em movimento (lavando a louça, limpando a casa, arrumando a mesa… Infelizmente, eu só descobri isso depois de muito tempo!). Agora, se eu ficasse ao lado, parada, enquanto tentava passá-la para alguém, era berreiro na certa!
– Sempre diga tchau: a vontade de sair pela porta sem que o bebê veja, para não lhe causar sofrimento, é grande, mas não ceda. Pois ao perceber que você não está por perto, o pequeno pode entrar em desespero. Por isso, sempre despeça dele e explique que você vai sair, mas logo estará de volta. Mesmo que essa atitude faça o pequeno derrubar algumas lágrimas no início, ela é a mais indicada para que ele entenda – com o tempo – como as coisas funcionam.
– Se sentir que há a necessidade, fique com o bebê até ele adormecer: a ansiedade de separação pode afetar o sono do pequeno. Como ele não vê a mãe por perto, não relaxa e não consegue dormir tranquilo. Por isso, fique com o filhote até perceber que ele realmente pegou no sono. Outro problema pode acontecer durante as sonecas: ao acordar, a criança pode se desesperar por perceber que a mãe não está por perto. Ao ouvir o seu choro, o recomendado é que a mãe vá até o quartinho do bebê para mostrar sua presença e para que o bebê adormeça tranquilamente.
– Mostre a ele que você o ama: beijos, abraços, carícias e até dizer “eu te amo” são atitudes que vão fazer com que o bebê se sinta amado e, consequentemente, protegido. Por isso, reforce o quanto ele é especial na sua vida e mostre a ele que você estará sempre por perto, todas as vezes em que ele precisar – acompanhando o seu crescimento e amadurecimento.
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